Eis o PODCAST gerado por IA (Google Notebook) sobre a o Projeto de Investigação para a Tese de PHD

Projeto "A Digitalização da Dor Crónica"

PHD Thesis

Objetivos do Projeto

Esta é uma investigação transdisciplinar sobre a digitalização da dor crónica, articulando Filosofia, saúde digital e ciência dos dados.

O objetivo central é compreender como a complexidade da dor humana pode ser representada digitalmente de forma ética, rastreável e clinicamente útil, a resultar em responsabilização.

A investigação está a se desenvolver em quatro eixos anuais:

  • Ano 1: Revisão integrativa sobre dor e digitalização;
  • Ano 2: Análise das principais metodologias e práticas médicas de diagnóstico da dor e de como devem ser representadas digitalmente;
  • Ano 3: Estudo dos processos de prognósticos e adesão terapêutica, com base nos valores humanos;
  • Ano 4: Consolidação, escrita da tese e ações de transferência de conhecimento.

A cada etapa, serão produzidos artigos, comunicações científicas e workshops colaborativos. Busco integrar dados teóricos e empíricos com aplicações digitais, assegurando a aplicabilidade qualitativa dos modelos representacionais desenvolvidos.

O projeto contribui para o desenvolvimento de IA conversacionais éticas e eficazes na triagem e gestão da dor.

Tese de Doutoramento

A DIGITALIZAÇÃO DA DOR CRÓNICA

Um projeto que ousa sentir o invisível

Como representar aquilo que não se vê, mas se sente? Este projeto nasce justamente dessa pergunta. Unindo saúde, tecnologia e humanidades, ele busca uma nova forma de compreender e traduzir a dor humana — não apenas como um sintoma clínico, mas como uma vivência profundamente subjetiva, relacional e existencial.

Em vez de seguir os caminhos mais comuns da tecnologia, escolhemos trilhar uma rota ousada: criar ferramentas digitais capazes de escutar, interpretar e aprender com os modos como as pessoas expressam sua dor. E mais do que isso, projetar sistemas que respeitem a complexidade dessa experiência, com sensibilidade e inteligência.

Aqui, a inovação não está só no uso de algoritmos ou modelos computacionais. Está na tentativa corajosa de integrar diferentes saberes — filosóficos, clínicos e tecnológicos — para dar um passo além na forma como a dor é percebida e tratada. Um passo em direção a uma escuta mais profunda, mais humana, mais significativa.

Este não é apenas um projeto de pesquisa. É um compromisso com o futuro da saúde e com o reconhecimento da dor como uma realidade viva, que merece ser compreendida com toda a sua riqueza.

O que move este projeto?

Nosso ponto de partida é simples, mas ambicioso: levar a sério a dor como experiência humana. Para isso, o projeto se apoia em quatro eixos principais de investigação, que se entrelaçam ao longo de quatro anos de trabalho.

1. Escutar com mais profundidade

Antes de qualquer tecnologia, é preciso escuta. O projeto começa por investigar como as pessoas falam sobre sua dor, como a descrevem, como a colocam em palavras — e também como muitas vezes não conseguem fazê-lo. Essa escuta envolve análises clínicas, linguísticas e culturais, buscando captar a riqueza do que é dito (e do que é silenciado).

2. Criar novas formas de representação

A dor não cabe em escalas numéricas. Por isso, buscamos desenvolver modelos mais sensíveis e precisos para representar a experiência da dor, respeitando suas nuances. Isso inclui o uso de mapas conceituais, linguagens naturais e estruturas que ajudam a tornar visível o que é vivido internamente.

3. Conectar inteligência artificial e sensibilidade humana

Aqui entra a tecnologia. Usamos inteligência artificial não para automatizar respostas, mas para apoiar a compreensão — criando sistemas capazes de reconhecer padrões, aprender com expressões humanas e colaborar com profissionais da saúde na leitura de contextos complexos.

4. Testar, refinar e aplicar

O projeto não se limita à teoria. Ao longo do tempo, os modelos criados serão testados em situações reais de cuidado, em diálogo com pacientes e equipes clínicas. A meta é produzir ferramentas que façam sentido na prática — e que ampliem a capacidade de cuidar com mais precisão e empatia.

Representação Digital da Dor Crónica: Uma Abordagem Transdisciplinar

Informações Gerais do Projeto

A dor crónica é um fenómeno complexo e multidimensional, frequentemente subestimado pelos modelos biomédicos tradicionais. Este projeto de investigação propõe uma abordagem inovadora, integrando filosofia, ciência de dados e saúde digital para desenvolver sistemas computacionais capazes de capturar a experiência subjetiva da dor de forma estruturada e clinicamente relevante.

Objetivo Principal

Criar um modelo ontológico que permita a representação digital da dor crónica, combinando dimensões sensoriais, emocionais e contextuais. O foco está na interoperabilidade entre relatos subjetivos, dados clínicos e ferramentas de inteligência artificial, com aplicação em diagnósticos e terapêuticas personalizadas.

Metodologia

Análise fenomenológica da dor, baseada em narrativas de pacientes e quadros clínicos.

Modelação computacional utilizando ontologias formais e lógicas modais para estruturar a complexidade da experiência dolorosa.

Validação empírica em contextos clínicos reais, com colaboração de profissionais de saúde e pacientes.

Impacto Esperado

Melhoria na precisão de instrumentos de avaliação da dor.

Desenvolvimento de sistemas de apoio à decisão clínica baseados em evidências qualitativas e quantitativas.

Avanço no entendimento das intersecções entre subjetividade humana e representação algorítmica.

Colaboração

Este projeto é desenvolvido em parceria com instituições académicas e unidades de saúde, garantindo rigor científico e relevância prática. Interessados em colaborar ou obter mais informações podem contactar através dos canais disponíveis.